Febre Oropouche - o novo temor da saúde

Sabe aqueles mosquitinhos enjoados que ficam embaixo de árvores e nas matas e cachoeiras? Pois é, ele é o maruim, ou mosquito-pólvora, o inseto que está transmitindo a Febre Oropouche e que já está fazendo estrago bem pertinho de nós, tendo dois casos confirmados em Porciúncula em 2025, os primeiros do noroeste.
O Estado do Rio já registrou 158 casos de pessoas contaminadas.
A transmissão da doença se dá pela picada do mosquito-pólvora infectado. O mosquitinho precisa de três coisas para viver: a umidade, matéria orgânica e sombra.
Os sintomas da Oropouche são febre repentina, dor de cabeça prolongada e intensa, dor muscular, dor nas articulações, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, sensibilidade à claridade, náuseas e vômitos. Podem ocorrer casos mais graves, com comprometimento do sistema nervoso central.
A Secretaria Municipal de Saúde, baseada em informações do Ministério Da Saúde, ressalta que o mosquito é comum em matas, cachoeiras, quintais e residências com frutas, e orienta a população a evitar contato com áreas infestadas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo, aplicar repelente, manter limpos quintais e locais de animais, recolher folhas e frutos do solo e usar telas de malha fina em portas e janelas. Os órgãos de saúde orientam que gestantes devem evitar esses locais e usar repelentes e óleos específicos para gestante caso haja necessidade de estar em locais infestados. A gestante infectada pode ter filhos com má formação.
Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar a Unidade de Saúde ou a Unidade Mista até o quinto dia do início dos sintomas.
As Vigilâncias Municipais seguem se informando e trabalhando para evitar maiores problemas para a população porciunculense. “Para melhor controle e sucesso no combate aos insetos, é preciso que a população colabore fazendo a sua parte”, concluiu o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Lucas Neves.
Assessoria de Comunicação - PMP